segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

"Boca de cena"

Que jantar mais delicioso... Um muito obrigada bem grande, tão sincero e profundo quão grande o coração pode ser.

Foi O melhor jantar.

Desde o primeiro momento, desde o primeiro som até ao acender pronto da vela que se seguiu, foi amor. Foi amor porque foi conquista e foi mais amor ainda porque foi entrega.

Soube bem baixar a guarda por esta noite. Esta noite ser eu, frágil de ternura, sensível de loucura, eu. Esta noite só, dar de mim e receber. Receber hoje bem mais do que algum dia sonhei dar.

Foi bom partilhá-lo convosco. As pétalas, as "festinhas", os poemas... As "mãos cheias de nada", a "face rasgada de ti" e por fim os "meus lábios agora teus". Fracções de um poema maior, excertos que marcaram não só pela declamação calejada de tão vivida, mas sobretudo pela viagem, pela magia que embalou e fez sonhar.

Esta noite voei. Voei convosco e amei.



"Boca de cena", num mosteiro perto de si.

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