por ruas escuras.
Na penumbra persigo,
uma silhueta ao fundo.
Olho o Douro, reluzente.
A serenidade da corrente
é fonte de brilho,
de um riso incandescente que não desvanece.
É fonte de quietude,
de uma paz fulgente que em mim permanece.
A alma cedo aquece.
Está perto o amanhecer.
Sigo prestando atenção,
ao despertar que se adivinha.
Cedo nasce, dá-me a mão,
a súbita vontade de sair da linha.
E num devaneio, em plena loucura,
perco a cabeça, sigo na aventura.
A noite já se esconde,
o dia lhe sucede.
E na esperança pouco madura,
de quem pouco da vida percebe,
entrego-me a ti,
Porto cidade,
Tu dás-me o abrigo,
tu dás-me a paz.
Faltam-me soluções.
Deixo-as no entanto para ti,
que és mais capaz.
Quero parar de pensar,
voltar a rir apenas.
Quero perpetuar,
caprichosa e inconsequentemente,
o bel prazer de devanear.
mI
desenho: "devaneios" da Inês.
Obrigada! Mt talento p esses lados ;)
3 comentários:
oh mi estou deveras surpreendido tal a beleza interna e externa do teu poema :) mais espero de ti ... beijooooo oh doutura poetisa
dpalavras tao bonitas. fiquei encantada meu amor*
Obrigada ... Pelos vistos o talento n é so para estes lados ;) COntinua a escrever assim..
Beijinho . (inês, prima da joaninha)
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