"Olá, o meu nome é Joana e digo piaçaba". "Olá, o meu nome é Mariana, digo piaçá e limpo a sani".
Sim, eu sei, escusam de repetir. O meu robe é pleno de sensualidade. Gil, vou tirar-lhe 1 foto para guardares juntinho ao peito.
As velhotas em Gralhas têm bochechas vermelhas logo pela manhã e guardam os burros no jardim.
Os caçadores dão tiros de caçadeira e por vezes chumbadas "debaixo da língua". Há literalmente mais bois do que as mães, mas quem manda neles são os cães.
Rir, cantar e inventar deveras muito. Gralhas é bonito mas faz "bustelos" de frio lá.
Somos imensamente palhaços, gosto muito de nós.
E esta música dedico-a a nós, em tom jocoso, vá..xP
Sorri, chorei. Em ti me deleitei. Quisera que a minha vida fosses tu, eterno, tão incrivelmente belo.
Permiti-me ao enredo, na doce brandura, de te amar profundamente, sabendo pois que era loucura.
Em ti quis alicerçar, o que de novo fantaseei construir. Confesso, em ti me amparei. Embalada, em ti me quedei.
Foi então que chegou, o tão pressagiado dia em que tudo findou. Num instante, em tormento, destruí o mais alvo sustento que um dia sonhando concebi.
E no silêncio que ensurdece, na fúria de alma que enlouquece, perdi a Paz em ti alcançada. O Eu deixou de existir, ao Eu-sem-Ti cedeu bancada.
Abortei.
Não me perdoei. Mais de mil lágrimas derramei e passadas as lágrimas chorei, o choro mais intenso que algum dia calei.
Porque ninguém pode nem consegue afigurar, a dor de uma mãe, que à inocente semente só quer dar amor de gente. Pois no presente, só ela sabe a verdade: À Luz negou vida, a isso, absurdo, o Bem obriga.
E ninguém consegue imaginar a dor de uma mãe, que ao deixar de o ser, não porque lhe convém, mas porque assim se detém, se perde a si e ao rebento, em escondido lamento.
Sim vai continuar, há-de sempre marginalizar-se. Sim vai perpetuar, há-de sempre culpar-se. Não, não precisa que a recordem do quão grande é a mágoa que a consome. Todos os dias sobrevive, sem nunca perdoar, a própria alma que é tão pobre.
Abortou. Amor presente, ama incondicionalmente. Ao espelho se enxerga. Recorda e repugna. Opta, o imago expulsa.
Esqueceu a dor, mais tarde diz. Mas no fundo sabe, o novo petiz, que nunca o que sente se evade. Ainda hoje a mãe não se olha, agora e sempre o olhar desvia.
Porque me reconciliei e hoje, só por hoje, não fui duas do mesmo:
Incubus - Aqueous Transmission
"I'm floating down a river Oars freed from their holes long ago Lying face up on the floor of my vessel I marvel at the stars And feel my heart overflow
Further down the river
Two weeks without my lover I'm in this boat alone Floating down a river named emotion Will I make it back to shore Or drift into the unknown
Further down the river
I'm building an antenna Transmissions will be sent when I am through Maybe we'll meet again further down the river And share what we both discovered... Then revel in the view
Ainda dormindo escuta forte o som que desperta. Recebe com gosto o sabor que despoleta. Acorda nesse instante, a luz incandesce. A alma de manhã está quente, o sorriso aquece.
Sonhou tudo. Acordou, depois de sonhar tudo.
Recebe hoje a ténue brisa que num enlaço une Fantástico e Real. Sente-se neurótica, nunca experimentou nada igual. Jamais olhara tão entoadamente o som, nunca pintando escutara tão nitidamente a cor.
É verdade, hoje acordou e com algo novo se deparou.
Percebeu finalmente em que ponto está. Suspensa sobre esse ponto pende ao acordar. Não se pode inclinar, com cuidada cautela propende ao balancear.
Porque hoje acordou e diz que ama. Palavras bem simples contou. Ainda assim tem medo, receia o abalo de tão sumo embalo.
Vai no entanto em frente, segue firme na corrente. Tem alma e garra de leão, a isso ninguém pode dizer que não. Avança reticente, mas mexe-se, vai para a frente.
Hoje ama. Já não tem medo de dizer. O balanço foi bom, fê-la mover.
Hoje, quer não adormecer. O sonho em que vive é bom, dá prazer.
Ainda hoje sabe que vai dormir e que um outro sonho despertará. Vera vai dormir de que tudo mudará, de que algo destoante por certo harmonizará.
Tarde hoje vai dormir para amanhã bem cedo acordar. Gritar bem alto, para da falta de som, da miragem estridente em redor ilustrada, se libertar. Para que no dia que aí vem se sinta em si, se sinta outra vez bem.
O dia de hoje foi azul.
Da mesma praia conta partir. Azul é fado de novo rumo a seguir.
Sabe que o dia de amanhã com outra cor nascerá. Prometeu-lhe mesmo assim, em todo o seu esplendor, os segredos mais circunspectos continuar a resguardar.
O dia nasce num instante em sussuro e a brisa que é tão leve voa, aflora num segundo. Fantástico e Real encontrar-se-ão uma vez mais. Quem sabe para amanhã a contenda dos casais?
"Meet you downstairs in the bar and hurt, Your rolled up sleeves in your skull t-shirt, You say “what did you do with him today?”, And sniffed me out like I was Tanqueray, ’Cause you're my fella, my guy, Hand me your stella and fly, By the time I'm out the door, You tear men down like Roger Moore,
I cheated myself, Like I knew I would, I told you I was trouble, You know that I'm no good,
Upstairs in bed, with my ex boy, He's in a place, but I can't get joy, Thinking on you in the final throes, This is when my buzzer goes, Run out to meet you, chips and pitta, You say “when we married”, 'cause you're not bitter, ”There'll be none of him no more,” I cried for you on the kitchen floor,
I cheated myself, Like I knew I would, I told you I was trouble, You know that I'm no good,
Sweet reunion, Jamaica and Spain, We're like how we were again, I'm in the tub, you on the seat, Lick your lips as I soak my feet, Then you notice likkle carpet burn, My stomach drops and my guts churn, You shrug and it's the worst, Who truly stuck the knife in first
I cheated myself, Like I knew I would I told you I was trouble, You know that I'm no good,
I cheated myself, Like I knew I would I told you I was trouble, Yeah, you know that I'm no good"
O que ali sentiu só ela sabe, o que ali viveu ao baú dos afectos recolheu, o que ali aprendeu para si guardou.
Avançou, teimou. Chorou, lutou. Outro passo em frente e continuou, seguiu para junto da luz que inicialmente a ofuscou.
Foi e foi só. Nunca estar só foi tão salutar e nunca estando apenas, se sentiu tão serena e puramente só. Outrora a companhia deixara cravado bem fundo no coração, o selo da agonia que é a solidão.
Chegou. Solitária, rejubilante. Estar consigo mesma devolveu-lhe a energia, conhecer-se outra vez restituiu-lhe a magia. A cor voltou, a vitalidade reconquistou. O tudo-quanto-tinha-para-penar juntou ao tudo-quanto-tinha-para-chorar e ali os enterrou. Cresceu.
Ali aprendeu e se fez mulher. O encanto, não o perdeu. A fantasia em que sempre viveu, permaneceu. Cresceu no fundo para voltar a si, ao que sempre soube ser.
Hoje tem a palavra, com ela agradece. Hoje sente que cumpriu mais do que era seu dever, que foi mais além do que alguém podia querer. Hoje sabe, tal criança engrandecida, que viver é mesmo tão simples quanto querer.
O dia de amanhã, não o pensa, não o quer prever. O dia de hoje, esse faz questão de acolher.
De noite vagueio por ruas escuras. Na penumbra persigo, uma silhueta ao fundo.
Olho o Douro, reluzente. A serenidade da corrente é fonte de brilho, de um riso incandescente que não desvanece. É fonte de quietude, de uma paz fulgente que em mim permanece.
A alma cedo aquece. Está perto o amanhecer.
Sigo prestando atenção, ao despertar que se adivinha. Cedo nasce, dá-me a mão, a súbita vontade de sair da linha. E num devaneio, em plena loucura, perco a cabeça, sigo na aventura.
A noite já se esconde, o dia lhe sucede.
E na esperança pouco madura, de quem pouco da vida percebe, entrego-me a ti, Porto cidade, Tu dás-me o abrigo, tu dás-me a paz. Faltam-me soluções. Deixo-as no entanto para ti, que és mais capaz.
Quero parar de pensar, voltar a rir apenas. Quero perpetuar, caprichosa e inconsequentemente, o bel prazer de devanear.
"When routine bites hard And ambitions are low. And resentment rides high But emotions won't grow. And we're changing our ways Taking different roads.
Then love, love will tear us apart again. Love, love will tear us apart again.
Why is the bedroom so cold Turned away on your side? Is my timing that flawed Every feeling run so dry? Yet there's still this appeal that we've kept through our lives.
And love, love will tear us apart again. Love, love will tear us apart again.
Do you cry out in your sleep, All my failings exposed? Gets a taste in my mouth As desperation takes hold. Why is it something so good Just can't function no more?
And Love, love will tear us apart again. Love, love will tear us apart again. Love, love will tear us apart again..."