Senti. Incomensuravelmente, ontem menos ternamente, senti.
Felicidade, tristeza, paixão, dor, amor...senti tão excessivamente, que mesmo o ódio, afecção humana de tão cruel, se achou no fundo do meu ser.
Nunca em mim imaginei conter tal explosão. Até ao dia em que surgiu, inflamado tal paixão, esse ódio que corrói e se revela em ténues momentos de comoção. O ódio que deprime a expressão, exacerbou ontem em mim a confusão.
Na minha mente traçaram-se dois rumos a percorrer, duas estradas que se separaram bem junto ao coração.
Espreitei, vi de perto o prado verde que sempre foi meu e o mar imenso que sempre me acolheu. Parei. Espreitei, vi ao fundo uma luz de tom violeta, uma espécie de aura resplandecente que o receio despertou. Cor de novidade, de liberdade por mim, um dia para mim prometida.
Havia uma decisão a tomar. Deixar o ódio ficar, para sempre o renegar, recalcar o que senti, sem nunca um dia acordar. Levantar-me e dizer Adeus, adeus ao conforto, ao suave descanso da letargia, levantar-me e abraçar-me bem forte. Nova. Mas nunca esquecida.
Uma das vias segui. Digo hoje que o tormento que senti, tão dicotómico e tão desequilibradamente harmónico, me fez engrandecer. Fez-me sonhar, querer viver! O ódio expulsei, abri o coração, não calei. As mais tenebrosas palavras proferi, em instantes de intensidade marcada, que ganharam asas tão rápido quanto levantaram voo.
Hoje, novamente, sinto incomensuravel e excessivamente.
Não sinto ódio, antes amor. Os dois continuam, de alma e coração, dançando coordenadamente ao som daquela nossa ritmada canção. Bebem um do outro, têm sede de si mesmos. Transparecem na alma, explodem no coração, em conjunta existência que mesmo não querendo, perde sentido quando os dois não estão.
Mais uma vez, duas vias se traçaram. Calar a alma em mim? Sorrir, soprar, deixá-la voar?
Cheguei à conclusão de que o caminho tomado serve para, em crente ilusão, acreditar que escolhi. Porque escolher é sentir a apatia adormecer. Não obstante o caminho lavrado, a comoção do ódio que destrói e a emoção do amor que constrói, convergem para um mesmo ponto, sem nunca perceber de que forma divergem por esse caminho fora.
Tome o caminho que tomar, sei, amanhã uma vez mais sentirei. A questão principal mantém-se ainda assim: tão exacerbadamente como hoje amei ou tão intensamente como ontem odiei?
Lareira acesa, luzes que piscam, recantos que brilham, bem dentro de nós.
Sinto, o Amor paira no ar. É Natal e esse Amor que paira, desce.
Os recantos brilham, por instantes o fogo estremece. No Natal, é o Amor que aquece.
mI
Gil, a cena que faz tremer ;) (ele faz o teu gesto no final! lol xP) Love Actually (O filme de Natal)
All I want for Christmas is you - A música de Natal
"I don't want a lot for Christmas There's just one thing I need I don't care about the presents Underneath the Christmas tree I just want you for my own More than you could ever know Make my wish come true All I want for Christmas is... You
I don't want a lot for Christmas There's just one thing I need I don't care about the presents Underneath the Christmas tree I don't need to hang my stocking There upon the fireplace Santa Claus won't make me happy With a toy on Christmas day I just want you for my own More than you could ever know Make my wish come true All I want for Christmas is you You baby
I won't ask for much this Christmas I don't even wish for snow I'm just gonna keep on waiting Underneath the mistletoe I won't make a list and send it To the North Pole for Saint Nick I won't even stay awake to Hear those magic reindeers click 'Cause I just want you here tonight Holding on to me so tight What more can I do Baby all I want for Christmas is you Ooh baby All the lights are shining So brightly everywhere And the sound of children's Laughter fills the air And everyone is singing I hear those sleigh bells ringing Santa won't you bring me the one I really need Won't you please bring my baby to me...
Oh I don't want a lot for Christmas This is all I'm asking for I just want to see my baby Standing right outside my door Oh I just want you for my own More than you could ever know Make my wish come true Baby all I want for Christmas is... You
Porque não consigo escolher uma só música, já que foram TODAS TÃO ABSOLUTAMENTE FENOMENAIS, deixo aqui a minha primeira, a que abriu mais portas, a música por que logo me apaixonei:
In a Manner of Speaking
"In a Manner of speaking I just want to say That I could never forget the way You told me everything By saying nothing
In a manner of speaking I don't understand How love in silence becomes reprimand But the way that I feel about you Is beyond words
Oh give me the words Give me the words That tell me nothing Ohohohoh give me the words Give me the words That tell me everything
In a manner of speaking Semantics won't do In this life that we live we only make do And the way that we feel Might have to be sacrified
So in a manner of speaking I just want to say That just like you I should find a way To tell you everything By saying nothing.
Oh give me the words Give me the words That tell me nothing Ohohohoh give me the words Give me the words That tell me everything
Oh give me the words Give me the words That tell me nothing Ohohohoh give me the words Give me the words That tell me everything"
Nouvelle Vague ao vivo no passado dia 6 de Novembro no Sá da Bandeira.
Extasiei, AMEI. Amei assim a valer muito mesmo. Ficava lá até mais não xDD
o ENEM foi weotigfnana dingornbgh a dhsign oihan gad o... tão completa e agressivamente transcendente que não consigo encontrar palavras para me expressar.
Repleto de sorrisos, anormalidades, bebedeiras, eh marines, vozes roucas que não dizem porque não dizem chega, marias micas de cálcuta e uma grande mas MUITO GRANDE dose de loucura. Amei.
E, como não podia deixar de ser: drogaaaa não dá sauuuúde naaão (tema interpretado por biomédicas e inspirado na mais recente obra de Mário Marinho, esse grande cantor nosso contemporâneo, que podem consultar em http://www.youtube.com/watch?v=5uMMJrZXnK4)